Esta imaxen de Iván Fraga,
marabillosa, cós viñedos a carón do Pai Miño, penso que
introduce de algunha forma a conferencia maxistral que deu José
Posada sobre o viño e o Pai Miño, na primavera de 1988 en
Ourense.
Nota:
o texto
esta en galego reintegracionista e así ó deixo,
lóxicamente, penso que se entende perfectamente.
Dende o meu
punto de vista esta conferencia ou estudio sobre os
vinhos do río Miño é todo un tratado dos viños que
están preto do río Miño; ademais José Posada, fai
casi trinta anos, vía claramente por onde tiñan que
ir os nosos viños, con opinións que hoxe
cumpríronse claramente. Sinto que un home con esta
clarividencia de ideas nos deixara tan prontamente.
Onde esté, a miña enhoraboa por este gran traballo.
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O MINHO, PAI DO VINHO
José Posada
Baseados neste antigo refrám galego, vamos a estudar
os vinhos que se produzem e acompanham o curso do río; desde
que nace até que morre nas ondas atlánticas. Nesta contribuiçom
teremos presentes tres elementos: a iluminaçom ou horas de sol, a
altitude e o clima.
Sabemos todos que o vinho se
cultiva melhor com boa luz solar, até o ponto de justificar a plantaçom só por umha ladeira do río, mais orientada cara o poente.
Esta realidade dá-se na hacia do Rhin, onde só se cultiva umha
ladeira do río; a historia demostra que o castelo de Joahnisberg,
escolhido por Carlomagno para a sua residéncia, estaba inundado pola
luz. É, pois, umha necesidade nestas terras faltas de luminosidade;
a boa insolaçom, que determina o cultivo. Isto, empírica e
tradicionalmente, recolhe-o também o refraneiro galego, dizendo "Si
queres ter bom vinho, planta a vinha cara ao soliño".
Outra determinante é a
altitude. Em terras altas nom se dá bem o vinho e di-se que hai umha
boa "purrela", mas nom vinho. Vinhos de terras altas, baixos de grau
e só bons para aguardentes. Por iso, as bacias e gargantas,
originadas por pregamentos tectónicos, e leito formado polo río, vam
determinando a altitude e, portanto, as possibilidades de cultivar a
vide, e a qualidade dos vinhos.
O vinho, como
todo cultivo, vem condicionado por un terceiro elemento: a
climatologia. Ainda mais, hai variedades mais afeitas a climas
atlánticos do que a continentais, tendo que diferenciar mesmo na
Galiza, diversos micro-climas ao longo do curso do minho.
Poderíamos assi determinar para o seu estudo, trés partes bem
definidas, no percurso do río, que estudiaremos individualmente com
o seu clima:
1.- Desde Fonteminhá, em Lugo, até Os Peares, em Ourense, o que
constitui o ALTO MINHO.
2.- Desde os Peares a Frieira, Ponte-Vedra, que é o CURSO MEDIO.
3.- Desde Frieira á sua desembocadura na Guarda, o CURSO BAIXO.
1. ZONA DO ALTO MINHO.
A sua característica climática é fundamentalmente oceánico húmido,
con tendéncia á aridez estival. A sua precipitaçom média anual é de
1000 a 1500 mms. e está compreendida numha isoterma de janeiro entre
5 e 7,5 graus, e umha isoterma de julho entre 17,5 e 20 graus.
Caberia diferenciar duas subzonas: umha desde o nascimento até
Portomarim, e outra de Portomarin até os Peares. Na primeira non hai
praticamente vinho, e se o houver em muitas pequenas quantidades, é
mesmo ligeiro de mais para ser considerado como tal, ainda que nos
arredores de Lugo hai plantaçons apreciáveis. Do ponto de vista
histórico, foi onde, no ano 760, temos a primeira referéncia escrita
de plantaçons de vide.
En Portomarim dos Cavaleiros começa verdadeiramente o vinho a tomar
corpo, ainda que está na dúvida de fazer-se aguardente. A lei de
"onde hai viños maus, bons aguardentes". Na festa da aguardente de
Portomarin poden-se catar dos melhores da Galiza, destilado, como
bem dizia Cunqueiro, dos espíritos dos cavaleiros templários
enterrados no seu cimitério.
1.1 O aguardente
Destilado de uvas
ligeras de grau, ou de baganho é umha grande riqueza do agro galego,
pois existe umha produçom de uns oitenta milhons de litros por ano
de média. Este aguardente, se estiver bem destilado, com técnica
mais avançada, em instalaçons, fixas e baixo controlos sanitários e
fiscais mais reais, adaptando-se ás regulamentaçons que tem
establecidas a Comunidade Europeia, poderia constituir un ingresso
de uns 8.000 milhos de pesetas do ano 1988, que se acrescentariam
com o valor acrescentado de umha mellor e mais sana comercializaçom.
Com efeito, a situaçom
actual é umha desleal competéncia por parte dos aguardentes de duas
classes:
a) Os que, elaboramos
na Galiza, estám feitos por gente que principalmente comercializa,
polo que mistura aguardentes galegos, ou já nem tam sequer isso, con
álcoois de melaço, mais baratos e sem metílico. Este fraude, bem
conhecido, perjudica consideravelmente os nossos, e a sua fama e boa
calidade.
b) Os feitos na
Galiza, usando baganhos de uva trazida de fora, para fazer vinhos
aqui. Como sabemos, a uva foi importada em cantidades muito
elevadas, nos anos passados, e isto ten repercutido nom só na
produçom de vinho galego e na sua calidade, mas tambén no aguardente
obtido com estas uvas.
Os aguardente
galegos tenhem, apesar do imediato futuro complicado, o desafio de
adaptar-se rapidamente á legislaçom da Comunidade Económica Europeia,
e, pola sua qualidade, fazer-se umha fama e sona internacional, na
altura do Marc francés, a Grappa
italiana e o Snapps alemao, pos polos seus componentes
perfumados (ésteres), pode bem facilmente ser considerado mesmo
superior, á maior parte deles.
Podemos
imitar, para ter relaçom, o que os portugueses estám fazendo com os
seus aguardentes e aguardentes velhas, ou envelhecidas, e poderíamos
ver um grande futuro, fazendo-o com a mesma seriedade. E nom só
nesta gama de aguardentes, mas também na sua elaboraçom de
aguardentes de ervas, e frutas em aguardente, tais como a cereija, a
ameija, arandos, etc.
O desafio
é mais bem empresarial, pois como no vinho, tem que optar o
empresário, entre fazer benefícios a curto plazo, vendendo fraude e
misturas, ou fazé-lo a longo termo, com seriedade e qualidade, para
ganhar un mercado de futuro.
1.2 Presas
Baixando de Portomarin, seguiríamos con presas, recentemente feitas,
que modificaron o curso do río, o seu clima e o ecosistema.
O vinho, como todo cultivo, foi afectado por estas
construçons, nos sentidos a seguir:
a) A quantidade, pois
as represas inundarom boa parte das terras baixas, que estaban
plantadas de vinho.
b) A qualidade, pois
destruiu-se boa parte, pois nos fondais o vinho era de pior calidade,
mais lixeiro de grau, ao serem terras mais férteis. Portanto,
ficarom os vinhos mellores, por umha parte, mas a humidade aumentou
e, en consequéncia, tambén as enfermedades criptogámicas ("Oidium",
"Mildium", "Botrytis", etc.).
c) O preço
acrescentou-se pois ao reduzir-se o cultivo ás ladeiras. aumentaron
os custos de produçom, dificultando ainda mais a mecanizaçom.
No curso do río temos as
presas de:
Belesar
Os Peares Velhe Castrelo Frieira
que mudaron consideravelmente a produçom do vinho na
Galiza nos últimos quarenta anos, aspecto que temos que considerar,
como factor básico para analisarmos a evoluçom das plataçons.
A historia
mais recente de Galicia decidiu polos quilovátios en perjuizio do
vinho, de aí que tenhamos que estudar cada umha das presas, fazendo
balanço dos seus perjuízios e beneficios. Por exemplo, assi a presa
dos Peares nom constituiu umha grande quebra, ao nom inundar terras
boas, a de Castrelo submergiu as melhores terras da Galiza, e nom
foi sem oposiçiom que se chegou a fechar as suas portas. Estamos
certos de que en democracia sería quase impossível fazer unha
barragem con tanto perjuizio social, ainda justificando
teóricos beneficios energéticos.
1.3 Uvas e qualidades
Nesta primeira parte do
curso do río Minho, encontramos em maior abundáncia uvas
"Alicante" do que "Mencia" no tinto e
"Jerez" do que "Treixadura", porém
deveríamos recuperar e replantar estas duas castes antigas e nobres,
recuperando tambén o "Alvarelho" e "Verdelho"
para o tinto. Os vinhos fam-se, neste tramo do río, em geral,
misturando as uvas brancas com as tintas, em adegas tradicionais,
mas já tentando de fazer a separaçom de variedades e boa vinificaçom
nalgunhas adegas.
Desde Portomarim abaixo, o
vinho vai melhorando de grau, e nas ladeiras do salto de Belesar,
por Sanfíns, fai-se honrado e reflexivo, bom companheiro do lacóm
con grelos. Mas, assi como o río baixa, o vinho sobe, a ser bebido
em Lugo, já que o gosto ben marcado pola provincialidade e vai
acompanhado dos vinhos das ladeiras soleadas do Sil. Non podemos
falar do vinho "minhoto", sem buscar as fontes do Sil, risonho e
falangueiro, que trai a trascendéncia dos Valdeorras, feitos os
brancos con boas uvas godelhas e os tintos, cando o merecem ser, com
sangue "Mencia", a mellor variedade tinta de Galiza.
E moito preto do minho,
ainda que nas ribeiras sagradas do Sil, está Sam Estebo, e pola
outra beira, Amandi, reputado por vinho antiquíssimo, e também,
quando é bom e seguro de alí, amassado tambén com "Mencia".
2. ZONA DO CURSO MEDIO
Conflui
o minho com o Sil nos Peares, despois de saltar a presa do mesmo
nome e entre "Altas Bocarribeiras" a dizer de D. Ramón Otero Pedraio,
chega as imediaçons de Ourense. Nas ladeiras empinadas da Peroxa,
Graizes e Coles, medra o vinho ribeirao, vindimando-se primeiro
perto do río e mais tarde as uvas seródias do alto, nom contando já
com o permiso da Igreja, como antigamente se fazia.
Despois de passar o salto de Velhe, perto da capital, chegamos a
Ourense, onde a especulaçom e a construçom van dando cabo das
maiores plantaçons. A maior parte estám abandonadas ou esmorecem dia
a dia. A maior parte do vinho do Viso, da Valenzá ou de Seixalvo vai
desaparecendo, deixando lugar ás casas. Nom son bos tempos para o
cultivo e só mais abaixo da cidade, onde começa Untes a zona
demarcada do Ribeiro, renovam-se as plantaçons e intensidade da
presença do vinho.
Do ponto
de vista do clima, estamos de cheio numha zona de transiçom, em que
o microclima é moito característico, con precipitaçons em Ourense
de 600 a 800 mms. e temperaturas nas isotermas de janeiro entre 7,5
e 5 graus, sendo as de julho por volta dos 20 graus. No Ribeiro, uns
quilómetros mais abaixo da capital, as precipitaçons sobem entre
1000 e 11.500 mms.
2.1 Zonas
A zona
mais conhecida nesta parte é sem dúvida, O Ribeiro, ben determinada,
classificada e controlada pole seu "Conselho Regulador da
Denominaçom de Origem". Tem tres principais subzonas, umha
ao longo do curso do río, e outras duas na bacia dos seus afluentes,
o Ávia e o Arnoia.
A
primeira, a mais cumprida, começa em Untes por umha beira e Alongos,
pola de enfrente, indo até Francelos, depois de Ribadavia, a velha
Abbobriga dos romanos. As vides crecem nas suas duas beiras, e
remontam as ladeiras en pendente suave. Sobe tambén a denominaçom de
origem polo río Barbantiño. chegando a Pungim e vai bordeando todo o
curso do río e mesmo subindo um pouco ao interior, chegando a
Macendo. A segunda é a zona do Val do Arnoia, de vinhos perfumados e
ligeiros, plantados ao longo do río, afluente do minho, chegando
mesmo a Cartelhe.
A
Terceira e a mais antiga e venerável, originada polo mosteiro de San
Clódio, perto de Leiro, onde se produzem os melhores vinhos do
Ribeiro, reputando-se o branco nas ladeiras de Gomariz, e os tintos
en Beade e nas Regadas.
Nesta zona as variedades plantadas son as de "Jerez",
para o branco, que vai sendo subtituído, para vinhos bons, pola
"Treixadura" e "Torrentés". A primeira,
também chamada nalgunhas aldeias "Verdelho ruibo", é
bastante resistente ao "Mildeu" e ao "Oidium"
porém é presa fácil da "Botrytis", já que o seu ácio e
mui fechado, com vagos pequeninhos e alongados, e portando, retém
muito a humidade.
Pode produzir vinhos entre 11 e 13 graus, muito recomendável para
vinhos de alta calidade, assi como é a base do famoso e quase
desaparecido "tostado", vinho feito com uvas medio
pasificadas. O "Torrontés", tambén uva autóctone, é
produtivo, mais moito sensivel a todas as enfermedades critogámicas.
Tem unha alta qualidade e deve ser usado para fazer vinhos
plurivarietais, misturando a "Treixadura", para fazer o bom futuro
vinho do RIBEIRO.
Tambén seria recomendável experimentar nesta zona con "Goldelho"
e "Alvarinho", começándo algumhas plantaçons, con bons
resultados, a misturar estas quatro variedades. A respeito dos
tintos, a base segue sendo, por desgracia, o "Alicante
Bouschet", mas temos que ir a plataçons e reprovaçons com
"Caiño gordo", "Caiño longo",
"Ferrol", "Sousom",
"Caiño bravo",
"Brencelhao", etc.
A enología é, assi mesmo, determinante da qualidade final, e por
tanto do preço, pois se está pagando moito ben o vinho feito con
vinificaçons cuidadas, feitas en aceiro inoxidável, baixa
temperatura controlada, con desborre, ou também maceiraçom em frio.
Con estos tratamentos pode-se tirar partido mesmo das variedades
"Jerez" e "Alicante", ainda que o mais
recomendável seria eliminá-las, ou, polo menos, minimizá-las nos
seus "Coupages".
Neste sentido, estám-se a fazer bons investimentos en adegas
modernas e ainda mais, en comercializaçom, já identificadas as
garrafas com a sua etiqueta, dentro dos registros sanitarios e de
"Denominaçom de Origem". Tenhem-se dado conta os
productores que precisam dar umha boa qualidade todos os anos, e que
só assi se acreditarám no mercado e poderám vender sempre o vinho,
garantindo ao consumidor o vinho dentro da sua marca.
Ao abandonar o Ribeiro, rio abaixo, entramos en zonas, em que non se
cultiva o vinho, mais que en moito pequenas terras, pois son moito
empinadas e pedregosas. Só começa a recuperar a plantaçon pola
ribeira de Crecente, por Cequelinhos, Álveo e Valeije, seguindo por
Arbo e as suas ladeiras, extendendo-se cara o Norte em Salvaterra de
Minho, até chegar a Ponteareas. Esta seria a subzona do Condado,
mentras que mais abaixo, entraríamos no Rosal.
O Condado caracteriza-se pola presença da uva "Loureira",
também conhecido em O Rosal como "Marqués", que tem
como característica principal o seu aroma de loureiro, forte, que
debe ser complementado com "Coupage", pois se fazemos
vinho monovarietal temos o risco de enjoar ou sabor excesivo.
Ademais, precisa de unha boa elaboraçom, pois nom deve fermentar com
o seu baganho, já que tende a oxidarse rapidamente o seu vinho.
Resiste bem ao "Mildeu", regular o "Oidium"
e é muito perigrosa a podredume da "Botrytis", mas
carrega bastante.
Dá-se também muito ben na outra beira do Minho, sendo umha das
grandes bases dos vinhos verdes de Ponte da Barca e Ponte de Lima.
Nesta zona o "Alvarinho" também é muito favorável e
venhem-se realizando plantaçons, muito importantes, acompanhadas de
fortes investimentos en adegas de aceiro inoxidável, por quatro ou
cinco companhias e privados, que estám vendo a imediata rentabilidade
do "Alvarinho", bem cultivado e elaborado, visto o seu preço no
mercado.
En contraposiçom e concorréncia com o "Alvarinho"
do Salnés, este é un pouco mais doce, menos ácido, ou con mais sol e
graus, e por tanto non precisa de fermentación maloláctica para a
sua diminuiçom de acidez. Estes "Alvarinhos" están
levando prémios nos concursos de cata internacionais e bem
justificadamente, ao nosso entender, pois pensamos que se encontram
entre os grandes vinhos europeus.
O "Alvarinho" é relativamente resistente ao
"Oidium",
resistente a "Botrytis" e muito sensíbel ao
"Mildeu",
portanto, assi se deve tratar. Pode e deve alcançar entre 11 e 13
graus, ainda que recomendamos nom passar dos 12, segundo o ano.
Outra variedade a considerar na plantaçom desta zona seria tambén a
"Treixadura", mas sempre combinada, e nas tintas temos
mais variaçom, pois o "Espadeiro" aparece como rei da
zona, com experimentaçom en "Cainho bravo",
"Dozal",
"Faxom" (ou "Feijao") e
"Tinta
fémia".
No Rosal a produçom e relativamente pequena, polos altos custos da
terra e as adegas pequeníssimas, sendo famosa a de Santiago
Ruiz, dos melhores e mais caros vinhos galegos, e a de Limeres. Vam
surgindo algunhas tambén pequenas, mas de maravilhosa qualidade,
nesta terra privilegiada com un clima do mais agradável e doce da
Galicia.
Na outra beira do rio temos unha sinfonia de vinhos que se
identificam con o nome genérico de "vinhos verdes",
sendo o mais próximo o de "Monçao". As vinhas trepam
polas árvores, facendo o que chaman os nosos vizinhos o "aforcado",
indo a alturas mesmo de seis metros, para defender-se da humidade,
ou sendo as parras ou enramadas altas, separadas do chao. O branco
está composto de uvas "Loureiras", "Treixaduras",
"Azal branco", "Avesso",
"Batoca"
e "Pederná". Cheira a frutas e o grau está entre os 8
e 10, deve beber-se mais bem frio. O tinto ten moito corpo e
astringéncia e produze-se mais, apesar de ser de pior qualidade do
que o branco.
Na outra beira do rio temos tambén "Alvarinho", só
permitido de produzir en Monçao, mais de moita alta qualidade. Nom
podemos menos que mencionar o da Cooperativa de Monçao, e do Palacio
da Breijoeira, un dos vinhos mais caros e melhores de Europa.
Ao longo do rio, produzem-se, ainda melhor deveria-se dizer,
produziam-se uvas de mesa, nas suas variedades de "Colhom de
Galo" e "Náparo", ben doces e grandes,
negras as primeiras e rosadas as segundas, que faziam as delícias
dos rapaces e alegravam as sobremesas das mesas mais requintadas.
Deveríamos replantar estas variedades sendo a sua rentabilidade
totalmente segura.