El río Miño era
"El padre Miño"
por su
riqueza.

Pongo
el artículo completo de José Manuel
Vázquez, que en un capítulo del libro
"O río Minho
galego-portugués", "O aproveitamento do peixe de
río entre o consumo local e a exportaçao que chegou o
Brasil", pone lo siguiente:
O río Minho abasteceu a povoaçâo das ribeiras, produto
da pesca consumidono local ou vendido para o Minho e a
Galiza. O patrimonio natural e cultural, além de
referencia de identidade em celebraçoes gastronómicas, é
um potencial motor de desenvolvemento. Assim as
conservas de peixe, que chegaram á exportaçao, sâo
exemplo de possibilidades de riqueza experimentadas no
passado recente.
Em Arbo e Melgaço, conservan a lampreia e o sável
escalados, abertos con canas, e secados no fumeiro. Após
o remolho, o peixe consome-se assado ou cozido. Pelo
Rosal tambén guardan as solhas, que despois secavam no
fumo. O peixe será cozinhado ou frito. En Bela preparan
o sável em escabeche.
Nos
finais do século XIX, descreve
Pinho Leal, em Portugal antigo e moderno
, a pesca de salmões , sáveis e
lampreias en Seixas. Esportam frescos para
Viana, Braga, Guimarães e outras localidades do
interior, e para o Porto. Lisboa e Brasil, en calda
ou conserva. Oferece un dato de importância,
em 21 de março de 1875, saíram para Viana dez carros
de sáveis.
"Até ha poucos meses,
exportava-se o peixe en canastros, em
bêstas e en carradas; agora vaia a maior
parte, pelo caminho de ferro", anota Pinho Leal.
De interese é a informaçao sobre uma
sociedade, concebida en Monçao, en março de 1875
para a exportaçao da pesca do río Minho para o
Brasil. Acrescenta que "a primeira remesa
(sêcco e de calda) foi de 1000 caixas,
quasi todo savel e lampreia"
Os maiores de Lanhelas tambén lembran que chegaran a
enviar para o Brasil solha seca, comprada na localidade
en meados do século XX, passando pelo mercado de Seixas.
Em Cerveira, vendiam o peixe fresco, negociado e logo
expedido pelas mulheres, en comboio, para Monçao. En
Messegâesos sáveis e savelhas eran vendidos para uma
peixería de Vila (Melgaço).
Igualmente Eliseo Alonso, en Bajo Miño y Costa Sur,
publicaçao de 1967, fala da conserva do sável, que
considera apropriada para a industria pela carne
excelente. Empregado, em conservas de ámbito familiar e
consumo local, destacam a alta quaidade do peixe e das
ovas, considerado o caviar do Minho. As angulas do Minho
chegaram a ser comercializadas com a etiqueta basca de
Aguinaga, pois foram á volta de 1950 empresários bascos,
asturianos e valencianos os que montaran os primeiros
viveiros.
Outras proporçoes têm as festas locais de exaltaçao.
Umas en planificación e outras celebraçoes consolidadas,
como a da lampreia em Arbo e nos seis municipios das
ribeiras do Minho português. També, festejam o
ciclóstomo e o sável en Gondomar, o debulho de sável en
Cerveira, a savelha em Ganfei, a solha en Eiras e
Lanhelas, e a angula en Tui. Seguindo a tradiçao, en
Seixas promovem o peixe branco seco, a tainha, o mujo e
o negrâo, como base para recriar o passado e dinamizar a
localidade.
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